terça-feira, 1 de março de 2022

Coleção Sex Comix

     Cá estou eu hoje, depois de muito tempo sem postar aqui, mexendo nas minhas tralhas antigas, e eis que me deparo com essa curiosa e esquecida coleção, a revista Sex Comix.

    A segunda metade dos anos 90 é marcada pela expansão na internet no Brasil, e nisso também tivemos o boom do hentai. Sim, é isso mesmo, as figuras eróticas feitas pelos japoneses mexeram com a cabeça dos brasileiros, que como eu, começou a consumir esse tipo de material. 

    A internet estava repleta de sites com os mais variados tipos de imagens hentai, mas não se podia dizer o mesmo dos vídeos. Diferente de hoje, a conexão discada era muito lenta, e os arquivos de vídeo, mesmo com uma resolução muito baixa, eram pesados para a internet da época (às vezes era preciso deixar o computador ligado a madrugada toda para baixar um vídeo de 3 Mb, que hoje é baixado em segundos).

    Nisso, começaram a brotar nas bancas diversas publicações reproduzindo as imagens hentai, e essas publicações ajudaram a popularizar ainda mais esse "nicho", visto que a internet era para poucos naquela época. Nisso, chegou essa coleção cujo diferencial era trazer vídeos (no formato VHS) em vez de apenas imagens. Desenhos eróticos famosos no Japão da época chegaram ao Brasil (muito tempo depois do famoso Amy My Baby, lançado pela finada Everest Video) legendados para que o público brasileiro "pudesse entender" o enredo da história. Quem frequentava eventos de animação japonesa na época sabe o quanto era difícil arrumar algum material legendado.

    A coleção Sex Comix surgiu no final dos anos 90, e embora não haja qualquer menção ao ano nas primeiras publicações, se não me falha a memória comprei as primeiras em 1998. Publicada pelo Grupo Mundial Filmes, essa série conta com 15 edições (pelo menos foi o que comprei, e não lembro de ter visto mais nas bancas depois da décima quinta edição). Procurando na internet atual achei muito pouca informação tanto sobre a coleção como sobre o Grupo Mundial Filmes, e seu "jornalista responsável", Andryus Darra. Abaixo seguem fotos das 15 edições, e até agora não consegui achar a revista que vinha na segunda edição, "Possuídas pelo Prazer". A edição 15 apontava para a próxima, que traria o título "Loucos Prazeres 2 - Sádicas em Ação" (eles davam uns títulos em português bizarros para as animações...)


A partir da décima edição, a revista deixou de ser do tipo poster e teve o tamanho reduzido.



E aí, você leitor teve alguma delas? Teve alguma edição diferente dessas mostradas aqui? Se tiver alguma coisa que possa ajudar, dá uma força aí!



quinta-feira, 14 de julho de 2011

Flores Dançantes - Parte 2


Nós brasileiros sempre ficamos pra trás em certas coisas, inclusive nos brinquedos. Enquanto que a Estrela produziu apenas três modelos da Dancin' Flor, a Takara japonesa (criadora do brinquedo) desenvolveu vários modelos diferentes, e não só de flores; saíram diversas coisas dançantes no mercado japonês. Algumas delas chegaram a ficar conhecidas no Ocidente, mas a maioria ficou restrita a terra do sol nascente. Abaixo algumas fotos de outros brinquedinhos dançantes:

Um coco dançante
Uma Tulipa que parece usar um guarda chuva
A versão "dark" da Flower Rock
 Edição especial dourada. Uma das mais raras.
Crazy Bird (conhecida como Rock'n Ridiculous no Ocidente)
A versão feminina do Crazy Bird
A versão mais atual: Flower Rock 2.0
Musikan: Uma lata de chá com direito a fone de ouvidos.
A Coca Cola não poderia ficar de fora dessa.
Até um maço de cigarros entrou na dança!
Migo: um cacto mexicano que dança. 
Acho que foi essa a inspiração para a personagem Amigo do jogo Marvel Vs. Capcom 2.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Flores Dançantes


Quando pequeno eu achava os Brinquedos Estrela o máximo, pois eles eram bem diferentes do que se estava acostumado a ver no mercado. A diversidade de brinquedos eletrônicos lançados por ela era grande, mas na sua maioria cópias do que era lançado lá fora. Nos anos 80, eu ignorava isso, e que eu nem fazia idéia do que era a licença. A Dancin' Flor chegou ao Brasil no fim dos anos 80/início dos anos 90, e era o desejo de muitas crianças na época. O barato da Dancin' Flor era justamente a dança que ela fazia ao ouvir música (ou qualquer outro tipo de som). Dependendo do ritmo, ela pode dançar até o break, e quem sabe atualmente dançar ao som do funk ou do pagode? A Estrela trouxe para o Brasil três modelos, cada um com duas variações de cor. No Japão, país de origem do brinquedo, existem diversos modelos diferentes dos que chegaram aqui, e até outros objetos dançam (como um Saxofone dourado muito legal!). Criada pela empresa japonesa Takara em 1988, com o nome Flower Rock, este simpático brinquedo logo conquistou o público japonês e em seguida chegou aos Estados Unidos e Europa, rebatizado como Rock'n Flower.

 Apenas estes três modelos foram lançados no Brasil.
Duas importadas e uma nacional.
O modelo da Margarida (a do vaso branco) só se encontra no exterior.

Anos mais tarde, a Flower Rock voltou ao mercado japonês, dessa vez completamente reformulada. Além de dançar, ela faz também uma espécie de show luminoso, muito bonito por sinal. Abaixo uma imagem da versão mais recente:

Playmobil Western: Onde a paixão por Playmobil começou

Foi com 5 anos que ganhei meu primeiro Playmobil. A lembrança daquele momento permanece viva em minha memória até hoje. Não dizem que a primeira vez a gente nunca esquece? Pois não podia ser diferente nesse caso. O primeiro conjunto Playmobil que ganhei foi a Western House, a casinha azul de grades e portas brancas, que pertencia a uma mocinha! Isso mesmo, é uma casa de boneca. Pela cor azul, penso que meu pai achou que era um brinquedo de menino. E se ele soubesse que a figura que vinha com a casa era uma bonequinha ele não teria comprado essa, mas sim uma outra qualquer. Isso nem importaria, afinal das contas Playmobil é um brinquedo tanto para meninos como para meninas. Isso não importa, o que importa é a afeição que tenho pela dita casinha. Brinquei muito com ela, a ponto dela se quebrar toda com o passar dos anos. Restaram poucas peças dela comigo, e a lembrança estava adormecida. Com o gosto pelos bonequinhos sorridentes voltando a mil, veio a oportunidade de comprar uma outra, em muito bom estado. É muito bom ter ela comigo novamente, somando-se com as outras que eu já tinha. Depois dela, vieram as outras que não pude ter na época, o Saloon e o Bank. Frustração dos tempos de criança resolvida!!

Abaixo fotos das casinhas tão especiais:

Western House

 Drug Store

 Sheriff's Office

Miners Hotel

Bank

Saloon

Sheriff's Office (Segunda Versão)

Quando olho pra elas, fico com a cara igualzinha a de um Playmobil...

De volta aos bons tempos!!

Quando criança, eu tive a felicidade de ter muitos brinquedos. Talvez porque eu era praticamente sozinho, e quase todas as crianças eram mais velhas do que eu. Da minha idade mesmo só uma menina, que é uma de minhas maiores amizades até hoje. Fui crescendo, os irmãos chegando, e com eles mais brinquedos. Eram muitos, mas muitos brinquedos, que graças a Deus meu pai podia nos dar. O tempo foi passando, e os velhos amigos foram ficando esquecidos, dentro e em cima dos armários. E estavam assim até um "klicky" que deu em mim! A escrita do clique está errada de propósito, pois foi justamente com a exposição do Playmobil corrida em 2009 que me fez voltar a prestar atenção nos velhos amigos. Klicky é a maneira como os alemães chamam os bonequinhos Playmobil, e é assim que eles são chamados em diversas partes do mundo. De fato, aquela exposição me fez voltar no tempo, e pouco depois comecei a retirar a poeira daqueles que compuseram a maior parte das brincadeiras da minha infância: Os Playmobil produzidos pela Trol aqui no Brasil. Eu era de certa forma colecionador, e não me dava conta disso. Sim, por que a grande maioria dos que tenho em meu acervo ainda são daquela época. Muitos com algumas pecinhas faltando, e por isso comecei a procurar pelas tais pecinhas, e isso se tornou uma nova brincadeira para esta criança crescida. Até a pouco, me dedicava apenas a coleção de jogos, que vieram a se tornar uma paixão na época da adolescência (ê tempos de jogar Super Nintendo!). Por causa dos jogos, dos brinquedos e até outras coisas mais, é que estou colecionando novamente.